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| | O canal da vida e da morte | |
| | Autor | Mensagem |
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Magnus Khanshou Santo
Mensagens : 76 Data de inscrição : 09/06/2013 Idade : 33 Localização : Estado de São Paulo
| Assunto: Re: O canal da vida e da morte Dom Jun 01, 2014 9:29 pm | |
| Lucius sentia o corpo cada vez mais pesado a medida que seguia seu cântico, mantendo-se uno com todas as almas ali resididas, escolhendo suportar toda aquela dor, ressentimento e fardo de cada alma ali residida, deixando transparecer quaisquer marcas daquelas eras em seu corpo, como um lembrete a si mesmo da escolha que tomara, escolhendo Magnus Khanshou para sustentar o cruel fardo de selar "aquele local" permanentemente. Mesmo tendo uma parte de si alterada na casa de gêmeos, ainda mantinha-se convicto em seu rumo. Ainda que isso cause tormenta eterna a sua alma, conteve toda a energia proveniente daquelas almas, deixando-as fracas demais para retornar, purgando-as sem quaisquer energia que daria a qualquer um deles chance de sequer voltar ao mundo dos vivos pela maneira errada novamente.- Spoiler:
"Está feito" - Pensou consigo quando selou toda a energia consigo, alimentando seu ser com aquilo, buscando restaurar seus antigos poderes que poderiam estar dormentes ou reduzidos. | |
| | | Baikal Narrador
Mensagens : 746 Data de inscrição : 26/02/2013 Idade : 37
| Assunto: Re: O canal da vida e da morte Qui maio 29, 2014 11:56 pm | |
| - Spoiler:
Com os olhos fechados, Lucius não via como se manifestava aquela energia que canalizava. Por sua vez, Moyra não via com os olhos, mas com a essência, de forma que ambos estavam conectados de uma forma mais profunda que a permitida pela aparência. A natureza da energia ou sua fantasmagoria não incomodava-os nem parecia antinatural, pelo contrário, causavam uma sensação vaga de que faziam parte daquilo, como um único corpo que era tocado nos pelos por uma brisa - cada sensação era única e parte de uma percepção só. Aquela "saudade de tempo desconhecido" que deixava-os intrigados era sobrevinda por um sentimento mais forte. Uma lançada de dor e horror conforme tinham a sensação compartilhada de que tudo podia estar perdido e nada mais existiria. O medo do fim, não da morte ou de uma perda específica, mas de não haver mais nada no instante seguinte. O tempo parecia parar, mas quando houvesse movimento, poderia não existir um seguinte momento. Então a fria energia de Lucius se espalhou e arrebatou os vários espíritos, nas suas formas vagas, que apenas agora, para Moyra, pareciam ter faces, jovens em maioria. Estas formas se tornaram linhas de luz que seguiram até o corpo de Lucius e em torno dele giraram, como vagalumes ou fitas brancas, douradas e azuis. A primeira que atingiu seu corpo causou uma pequena explosão infundindo-lhe de "pesar". Cada uma delas vinha ao seu corpo e quando colidiam, ele ficava mais pesado e isto dava a impressão de impacto. Cada um deles provinha uma carga que deixava primeiro os seus ombros e joelhos arqueados, depois começavam a causar alguma dor pela dificuldade de suportar aquele ônus. Se mantivesse com o murmúrio ou o canto, entoando sua voz e Cosmo para atrair os espíritos perdidos, uma trilha maior, como se feita de poeira, começaria a vir de fora, entrando pelos vãos de entrada e saída da casa a caminho dele. Por outro lado, aquela energia difícil de suportar podia ser consumida e dispersa, selando o espírito no outro mundo enquanto materializava sua energia residual em um feito externo, como o consumo de calor - e assim encerraria o serviço, sem levar nada dele além de dor. A princípio, nada similar a um fantasma do Cavaleiro de Câncer surgia, mas não era como se a casa ignorasse aquela presença. Talvez estivessem sendo observados do outro lado do abismo... Como a situação seguiria dependia de Lucius, se ele continuaria a atrair aquelas almas perdidas ou se ele iria encerrar seu lamúrio evocador - e o que faria com elas, se as selaria ou se levaria consigo, com o pesar que traziam. | |
| | | Moyra Chevalier Santo
Mensagens : 44 Data de inscrição : 15/06/2013
| Assunto: Re: O canal da vida e da morte Qui maio 29, 2014 4:21 pm | |
| Moyra aproximava-se em sua forma Angelical sutilmente olhando ao redor e antes de adentrar tal local Moyra "curvava-se" em pleno ar e solicitava gentilmente e carinhosamente. " Permita-me passagem por sua casa, Oh cavaleiro de Câncer que aqui um dia esteve. Não Hei de atrapalhar seu árduo trabalho, porém se eu puder lhe ajudar a aliviar-te de seu peso ficaria honrada."
Moyra falava isto em seus pensamentos enquanto após a permissão adentrava-se na casa.Olhava aqueles brilhos azulados que pareciam guiar as almas. Flutuando com cautela pelo local observava o trabalho constante de uma energia necrótica. Energia a qual não possuía corpo. Moyra conteve-se ao ver Lucuius parado em meio a cratera e expandindo seu cosmo murmurando algo. Ao contrário daquela imensidão escura e mórbida daquele local. Moyra era uma presença levemente brilhante e incandescente pelo menos era assim que se mostrava. " ...Hum..."Foi o único som que proferiu pela ação de lúcius intrigada com o que o mesmo poderia estar fazendo. Moyra "Sentou-se"no Ar e ficou a observar o cavaleiro enquanto prestava atenção a casa. Abaixou seu cosmo quase a ponto de desaparecer apenas para não incomodar e deixar com que o cosmo dele fosse o mais presente alí. VIRGO | |
| | | Magnus Khanshou Santo
Mensagens : 76 Data de inscrição : 09/06/2013 Idade : 33 Localização : Estado de São Paulo
| Assunto: Re: O canal da vida e da morte Seg maio 19, 2014 5:29 pm | |
| Lucius caminhava acelerado, vestindo a armadura de Peixes até o elmo. Porém, retirou-o ao adentrar na casa de câncer, dando passadas mais lentas. Sentia o fluxo de almas que corriam lá. Ao deparar-se com as pequenas depressões e a "Lagoa" ali presente, respirou fundo e caminhou pela cratera, ficando bem no meio dela. Sentia o fluxo de almas cada vez mais presente nele e, ali mesmo, começou um leve murmuro, fechando os olhos e mergulhando totalmente naquela treva. Tinha ciência de que aquele local transmitia o "ar de assuntos inacabados" e estava decidido a lidar com isso. Sozinho. - Bagpipes - Sgt. Mckenzie escreveu:
- Lay me doon in the caul caul groon
Whaur afore monie mair huv gaun Lay me doon in the caul caul groon Whaur afore monie mair huv gaun
Começava a cantar com voz tímida de início, mas logo depois começava a aumentar a entonação, abrindo os braços e os olhos, deixando o próprio cosmo inundar o recinto, resgatando quaisquer almas ali contidas até um único receptáculo. Apenas um que pudesse carregar seus desejos, anseios, medos, rancor e fé. Apenas um homem só com a vontade do exército ali residido. | |
| | | Baikal Narrador
Mensagens : 746 Data de inscrição : 26/02/2013 Idade : 37
| Assunto: O canal da vida e da morte Dom maio 11, 2014 2:20 pm | |
| A ideia de fluxo estava marcada no símbolo de câncer, simétrico e ao mesmo tempo oposto, num balanço equilibrado típico às forças da Água. A umidade era mais forte ali que noutros pontos, bem como havia pedregulhos reviradas ao redor da construção como em escavações. Uma energia de dar calafrios alastrava-se por aquela área, mas não havia sinal de vida algum naquela redondeza capaz de ser responsável por tal fluxo. Adentro, a energia de Lucius parecia sintonizar-se ao canal que fluía do chão da Casa. Havia sinais de danos nas colunas e paredes interiores, mas também buracos no chão que serviam de tocas a pequenos artrópodes, numa rede de túneis miúdos em torno de uma cratera central. O lugar lembrava Lucius do ponto onde mergulhou no Submundo pela primeira vez - desta vida. Mas estava apenas úmido e não havia água. O "fundo" da cratera era visível e não tinha portal algum real do mundo dos mortos para aquele lugar. Havia uma concentração considerável de energia residual dos mortos "passível de captura", perdida por ali. Por outro lado, a visão Astral de Moyra revelava um lugar mais parecido com um labirinto espiralado - para baixo do nível principal, onde sombras ficavam aparecendo e projetando sua imagem além graças a tochas de fogo azulado invisíveis ao olho material. Havia um pequeno trabalho cósmico em operação naquele lugar e pequenas centelhas de luz azul celeste conduziam as sombras para os lugares mais interiores, evitando que fugissem. Uns dois ou três eventos destes puderam ser vistos sem muito esperar. Devia ser um trabalho quase infinito aquele posto em movimento, guiando sombras para além da espiral subterrânea. Nada parecia se opor à saída senão o tráfego pela casa, ir além de seu primeiro átrio e seguir adiante, exceto aquela estranha e intrigante força necrótica em ação no lugar deserto. | |
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| Assunto: Re: O canal da vida e da morte | |
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| | | | O canal da vida e da morte | |
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