A Esperança de grande parte da humanidade tinha sido despedaçada, assim como a paz dos espíritos e os ciclos naturais. Uma pequena parcela dos jovens cujos Cosmos refletiam ao vasto luminar do firmamento se fiava no retorno dos seus deuses e no seu propósito para vencerem àquele Caos infindo. Entretanto, enquanto jaziam sua fé nas possibilidades, ainda que remotas, todos foram atingidos por uma chuva de poeira e sentiram um poder absurdo se consumar. Algo que mesmo que potencialmente fosse possível, apenas o acaso podia trazer. Algo se chocava contra a lua, já errante, causando a fratura do asteroide uma série de fragmentos destes voavam como estrelas cadentes para a direção da Terra, embora a maioria parecesse perdida. Em plena noite, quando o porvir de um banquete num palácio, a visita a uma estranha fortificação e a vigília em templos sagrados se realizava, o céu enrubesceu e se acinzentou com a explosão. Magnífico e ao mesmo tempo, parecia lento, incrivelmente lento.
Em fato, enquanto as “estrelas cadentes” começavam a fumegar o céu da Terra, aumentando o Terror daqueles que foram acordados pelo fenômeno, os mares se revoltaram com a alteração das massas e vagalhões se precipitaram em todas as direções, inclusive no mar do Norte. Asgard, uma terra dantes protegida, recebeu a proteção dos filhos de Atlântida naquele momento, mas não podiam conter uma força que contrariava o domínio de seu próprio Pai Ancestral. O Tridente, pensavam, era a única forma de resgatá-lo, mas onde consegui-lo em meio àquela confusão? O gelo, tão adensado naquelas áreas, começou a se mover como naves de guerra conduzidas pela maré rubra e o fim se anunciou. Uma fileira de Einherjars foram convocados pela Rainha Mist, ao passo que outra se levantou das profundezas e outra Rainha, a primeira que agora se chamava Hela convocou o povo de Asgard a descer aos seus domínios abaixo do Palácio. Não tinham inimigos para morrer num campo de batalha como queria sua fé, então aquele era seu abrigo para continuar a existir. As bestas se levantaram dos bosques, agitadas pela catástrofe e incentivaram a correria da multidão para o Mundo da Névoa, para onde os vivos viajam uma única vez a não ser que a verdadeira deusa dos Mortos diferente permita. Os Einherjars protegeram os Atlantes das feras, quando o próprio gelo chegou a ganhar forma e feições terríveis de gigantes, as árvores que restavam se levantaram para lutar sob o comando do jovem rei de Alfheim e guia dos Atlantes para Yggdrasil – se tivessem tempo.
A batalha era intensa, mas vã. A força das águas vinha do próprio peso da Terra e era elevada por um espírito gélido e furioso que todos podiam sentir, inevitavelmente destrutivo. Quando o povo abrigou-se no mais inóspito dos repousos, o castelo desmoronou e os Atlantes foram tragados pelas águas. Os valentes guerreiros de Asgard e os místicos seres da Floresta arrebatados pelas águas e seus sincelos gigantes de gelo. Sob os mares, para onde retornaria o Povo de Odin?
O Santuário de Athena viu as águas engolirem as praias e chegarem às colinas, mas suas montanhas os protegiam de baixo, mas não de cima. A queda dos fragmentos lunares podia ser detida pelos cavaleiros presentes, mas estes não podiam proteger todas as casas ao mesmo tempo. A figura maestrina que apareceu aos poucos Santos que ali se reuniam foi a de uma mulher, mas não era Athena. Alvos eram seus cabelos e rubros os seus olhos.
Eles a viram, mas não seu corpo real. Ela estava em suas mentes e visitava-os para compartilhar a visão da destruição e tentar amparar o desespero com uma controversa armadura: a dúvida. Era assim o fim de tudo? Mais havia para acontecer e criaturas sombrias se erguiam das crateras deixadas pelos asteroides. Enquanto ali era noite, o Sol parecia brilhar mais forte e dourado no outro lado do mundo, até ser coberto pela poeira, poeira que se espalhava por todo lugar e sob a luz solar parecia sólida e intransponível. Se aquele era o fim, aonde gostariam de estar naquele momento? Em seguida, desapareceram todos de lá. Juntos, separados. Eles foram teletransportados dali e ainda que aquele fosse justamente o lugar onde algum deles quisesse estar, ficava fora do espaço tempo o suficiente para que a colisão acontecesse. Um tremendo asteroide atingia a cidadela santa e punha fim à sua milenar existência e um sentimento de ira e revolta se sentia reverberar pelo pó que se lançava violento em toda direção.
Não muito distante tremia um pilar sólido onde a Tagma se surpreendia. Havia Santos entre eles e aquilo lhes pareceria uma armadilha, mas quando a própria torre de acesso vibrou e ruiu, minada sua base pela violenta onda, os Dragões de Cinco Cores se reuniram com outros tantos guerreiros de armaduras opulentas e um séquito de homens anunciando a vinda antecipada do grande dia. Eram tantos e tão fortes que abrir caminho entre eles para escapar seria algo mais que tolice, seria suicídio vão. Ao meio deles apareceu um trio de pessoas: um guerreiro épico, um sombrio oráculo e um bem armado executor. Seus nomes eram Pallas, Astraios e Perses. Pallas dizia: “nós preparamos para o fim como guerreiros e como sábios. Ele é inevitável, mas se os Todo-Poderosos quiserem contar com armas de corpo e espírito, terão eles aqui a mais valiosa força de todo o Cosmo”!
Então a segunda torre onde estavam foi atingida tão forte pelo maremoto que cindiu e começou a cair. As palavras de valor foram trocadas pelos velozes movimentos e por sobre as ondas tiveram de fugir, assistindo a explosões como se o céu caísse sobre suas cabeças. Alguns deles ficavam eufóricos, era o dia por que esperavam, mas a grande maioria não podia esconder o medo e o pavor, inclusive porque muitos não conseguiam se salvar. Aquela Ordem havia abraçado a ideia do Fim, mas acreditava num recomeço e queriam fazer parte dele. As forças que abalavam a Terra não pareciam concordar tanto com este desejo. Cada um salvou-se por si só e ninguém da Ordem impediu esta fuga. Sua missão, a princípio, estava cumprida. Agora cabia a eles receberem o Chamado para a Nova Era.
Uma Era de Quê? Uma Era de Titãs. Enquanto a Gravidade parecia começar a perder o sentido, Sete Grande Forças podiam ser sentidas, tragando o calor e espalhando o frio por onde quer que estivesse distante deles. Uma força parecia vir de fora, do próprio éter ou do espaço e era a maior de todas. Entretanto, não eram as únicas forças naquele mundo roubado de sua vida. Em meio à destruição, sombras de poderes antigos se espalhavam e os guerreiros que sobreviviam sentiam uma estranheza além da própria negação de suas mortes. Que poder era aquele? E afinal, para que ele tinha despertado justo agora, quando tudo parecia perdido? Se ousarem se levantar, o que viriam a descobrir podia acabar com o que lembravam ser sua própria existência e inaugurar uma outra. Ou ainda, romper um segredo escondido de todas as outras histórias até hoje contadas...
Baikal Narrador
Mensagens : 746 Data de inscrição : 26/02/2013 Idade : 37
[Aviso aos Jogadores (remanescentes): Este capítulo novo da história interrompe os eventos que se davam nos diversos lugares da história e integrará todos numa nova sequência que ruma para a conclusão dos eventos até aqui apresentados. Os jogadores que desejarem tomar parte nesta sequência e estão dispostos a jogar com frequência razoável (isto é, pelo menos uma vez por semana, no máximo), manifestem-se aqui e eu iniciarei a narrativa para quem for se inscrevendo. Avisem os outros que têm contato para darem uma olhada e checarem se querem participar. Sem problemas para quem não quiser, por falta de tempo ou por não aderir à proposta, mas vamos pelo menos para um último sprint aqui e veremos o que conseguimos para resistir ao fim dos tempos o/
Ah, e claro, como o final demonstrou, aquela premissa atemporal que falei vai se realizar agora. De modo diferente do que eu havia previsto, mas ainda no mesmo sentido, seus espíritos ancestrais vão se reunir às vivências presentes, o que deixará vocês mais poderosos, mas ainda não sabem como ou o quanto isto os modificará. Esperem pelo conteúdo que informarei no tópico novo assim que avisarem que vão participar. Podem me procurar também para debater a respeito disto pelo skype ou facebook. See ya]
Moyra Chevalier Santo
Mensagens : 44 Data de inscrição : 15/06/2013
Assunto: Re: Segredos Rompidos Dom Jul 06, 2014 8:43 am
(QUERO POSTAR!!!!!COMO FAÇO PRECISO SÓ DE UMAGUINADA BAI BAI!!!TIPO SÓ PARA SABER)
Aion Santo
Mensagens : 40 Data de inscrição : 22/05/2013
Assunto: Re: Segredos Rompidos Dom Jul 06, 2014 6:33 pm
(EU TAMBÉM!!!!!!!)
Cyane Atlante
Mensagens : 77 Data de inscrição : 27/02/2013
Assunto: Re: Segredos Rompidos Seg Jul 07, 2014 4:47 pm
(Estou nessa ^^)
Selene Santo
Mensagens : 78 Data de inscrição : 06/03/2013 Idade : 35
Assunto: Re: Segredos Rompidos Seg Jul 07, 2014 11:44 pm
Eu estou dentro!
Sunao Santo
Mensagens : 82 Data de inscrição : 29/03/2013
Assunto: Re: Segredos Rompidos Ter Jul 08, 2014 12:09 pm
São tolos desejando participar de uma batalha perdida.mas melhor morrer lutando do que perecer sentado!
Guardem o medo em seus corações...
Astera Santo
Mensagens : 62 Data de inscrição : 29/03/2013
Assunto: Re: Segredos Rompidos Ter Jul 08, 2014 2:04 pm
Apocalipse! To dentro, I guess XD
Arshes Atlante
Mensagens : 481 Data de inscrição : 25/02/2013 Idade : 37
Assunto: Re: Segredos Rompidos Qua Jul 09, 2014 12:00 am
Já tinha avisado há tempos no face, mas oficializo aqui. Estou dentro o/
Baikal Narrador
Mensagens : 746 Data de inscrição : 26/02/2013 Idade : 37
Assunto: Re: Segredos Rompidos Qua Jul 09, 2014 1:14 am
Certo, respondi a todos já. Já notaram que um "novo calendário" foi inaugurado e acompanha o título de cada post né? A madrugada que aconteceu o grande evento é nosso marco zero e estão todos no dia 1. Conforme os eventos forem se transcorrendo, poderão ser encerrados os tópicos e abertos novos para passar o tempo ou juntar grupos/indivíduos que se encontrarem. Por enquanto temos os seguintes tópicos: No Santuário um com Aion e outro, não muito longe, com Selene, Sunao e Astera. Noutros lugares, Moyra, que acabou indo parar numa ilha com Bastião. Em Asgard, depois do vagalhão afundar tudo na água, apenas Arshes apareceu até agora, mais Guiden. E no Submundo, Cyane, que estava em Asgard, acaba refugiada do outro lado do palácio, que afinal é Niffleheim, logo, underworld. O que não significa que ela está "morta", só para constar xD na verdade, vocês estão bastante livres para andar e o que importa é como vão reagir aos eventos drásticos que aconteceram, se ainda têm fé e o que estão dispostos a fazer o/ Bem vindos ao Dia I!
Taras Atlante
Mensagens : 55 Data de inscrição : 08/03/2013
Assunto: Re: Segredos Rompidos Dom Jul 13, 2014 2:45 pm
Uma pra mim o/
Baikal Narrador
Mensagens : 746 Data de inscrição : 26/02/2013 Idade : 37
Assunto: Re: Segredos Rompidos Seg Jul 14, 2014 3:28 pm